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Fotografia:  Carmelo da Guarda

O SILÊNCIO 

«O silêncio, para St Teresa de Jesus, está ligado intimamente á solidão e à liberdade interior. O desprendimento «de todo o criado» como ela escreve, é fonte de profunda liberdade interior. É daqui que radica a nossa alegria genuína.

 

O silêncio é um ponto essencial da sua opção de vida. Para ajudar a esta interioridade pacífica, este desprendimento e oração contínua, recolhe o grande silêncio estabelecido na Regra dos Eremitas e que, sem deixar de ser rigoroso durante o dia, estabelece duas exceções apenas e muito concretas para poder quebrá-lo, excessões essas que  devem ser discernidas com seriedade. » A Herança Teresiana de C. G.

Este silêncio, tem marca esponsal. O esforço por silenciar todo o bulicio interior e exterior da pessoa, faz referência a uma atividade persistente, amorosa e cheia de suavidade, e é uma tarefa de anos que tem por meta a Amizade com Cristo. É o estar «muitas vezes a sós com Quem sabemos nos ama!» como define a oração Santa Teresa de Jesus.  A meta «direta» deste projeto de vida, por isso,  é «Deus-mesmo» e isso implica um ambiente de silêncio que seja propicio à Oração contínua que não é outra coisa do que o "DESEJO DE DEUS".

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